segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não sou mais....


Não sou mais aquela criancinha de antes. Aquela que caía, ralava o braço e começava a chorar. Não. Não mesmo. Cresci. E olha que não foi pouco. Tornei-me um ser cheio de complexidade, juntamente com a minha extrema simplicidade. Não sou daqueles que nada está bom.Um abraço apertado, seguido de poucas palavras, ou um sorriso se quer, já está de bom tamanho.
Cresci e aprendi que nem tudo é como a gente imagina que é.Talvez, o céu seja azul, porque aquele azul clarinho, nos trás paz, nos abriga, nos protege.  E talvez essa imensidão azul que vive acima de nossas cabeças, acaba tornando-se mais escura, para dar espaço para o brilho de todas as estrelas. Juntamente com a lua que enfeita o céu. Ah, que paz interior que o brilho das estrelas me traz. Bondade da parte do sol, abrir espaço para a lua e suas tão inseparáveis amigas, estrelas.
É, sou cheio desses pensamentos malucos. Mas tá aí, bondade.Coisa que falta em muita gente por aí. Tem gente que só tem tamanho e não cresce nunca. Cabeça fechada. Gente chata. Gente que não abre a mente para novas ideologias. Desses sim, tenho que ter pena. Dos demais, tenho mais é que ter distância.
Foi no meio desse turbilhão de pensamentos que invadiram minha mente enquanto eu crescia, que eu percebi que tem muita gente má aonde vivemos. É gente querendo passar por cima dos outros. Gente falando que ama só pra ser amado. Amar sem ser amado. Dói né? Eu sei.Mas um dia a gente acostuma, e quando a gente se livra desse amor que tanto machuca, damos um belo de um passo pra frente.
Não sou mais aquela criancinha que acordava de manhã cedo para assistir desenho. Hoje, levanto, faço meu café da manhã, me arrumo e novamente, cumpro minha rotina. Rotina cansativa a minha. Mas não vou reclamar, tenho tudo em mãos. Não reclamo mais da vida.
Aprendi que, depois de crescermos, aprendemos como desfrutá-la. E hoje, eu saio por aí dando gargalhada. Porque de bobo, eu não tenho nada. E a dor, que um dia fez morada dentro de mim, já está longe daqui. Por um único motivo. Eu cresci. E o mais importante. Cresci, sem passar por cima de ninguém. Cresci por mim mesmo. Cresci porque precisei.”     
PS: não fui eu que criou, mas não sei quem escreveu)

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